Do papel para a tela.
Biblioteca digital escolar ganha espaço na educação brasileira.
Este é o caminho que muitos livros vêm trilhando nas escolas públicas do Brasil. Em um cenário no qual uma quantidade relevante de escolas não possui biblioteca e/ou sala de leitura, a biblioteca digital escolar tem sido uma solução recorrente para driblar este problema e incentivar a leitura entre os estudantes. Na educação pública brasileira, 43% dos espaços de aprendizagem dedicados ao Ensino Fundamental não estão equipados com biblioteca. Este número cai para 11,6% no Ensino Médio. Ainda assim, o volume de estudantes sem acesso a este equipamento – fundamental para a alfabetização e aprendizagem – é muito alto. Os dados são do Anuário Brasileiro de Educação Básica 2021, produzido pelo Todos pela Educação.
Estimulada pela pandemia, quando as escolas fecharam suas portas e passaram a operar apenas à distância, a criação de bibliotecas digitais escolares representa novas possibilidades, tanto aos estudantes quanto aos professores. Ao armazenar e compartilhar livros digitais, utilizando plataformas gratuitas como o Google Drive e o Google Sala de Aula, muitas escolas viram aumentar o interesse dos alunos pela leitura e passaram a estimular os docentes a utilizarem esta ferramenta em suas práticas pedagógicas.
Há dois caminhos possíveis para a escola dar início ao projeto de biblioteca digital: a digitalização de seu acervo físico, propondo uma força tarefa entre o corpo docente para escanear as obras; e a aquisição de livros já digitalizados através de acervos de domínio público.
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